segunda-feira, julho 19, 2004

O BEIJO INVERTIDO

Durante um período de tempo a angústia foi-nos servida sem perguntarem se queríamos provar o sabor do sangue para sermos Homens. Encontraremos a paz brevemente. Usaremos o beijo invertido para a celebrar e tornar este marco numa das primeiras etapas da nossa vida. Um beijo como amplificação de uma tortura interior, como um vírus que alastrou, ocupou os sentidos e distorceu os pontos de vista, num espaço cheio de sinais de real e ao mesmo tempo sempre transfigurado.
 
Apetecia-me beijar-te e assimilar-te... absorvendo-te no meu corpo.

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