quinta-feira, dezembro 09, 2004

HINO AO AMOR

Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos.
Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como o bronze que soa ou como o címbalo que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar os montes, se não tivesse o amor, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo ás chamas, se não tivesse o amor, isso nada me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta e não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e suporta. O amor jamais passará.
Quanto ás profecias, desaparecerão. Quanto ás línguas, cessarão. Quanto à ciência, também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado e limitada é a nossa profecia. Mas quando vem a perfeição, o que é limitado desaparecerá.

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