quarta-feira, fevereiro 04, 2004

ACTORES PORTÁTEIS

Deambulam pelas ruas, actores portáteis, cansados das narrativas sónicas deste espaço urbano. Tentam separar o essencial do acessório e exigir celeridade e responsabilidades aos que detêm as rédeas.
É a época das banalidades e dos lugares comuns por excelência. Dizem que o pior já passou e que o positivismo vai marcar este novo ano... temos direito à esperança e transformemos a mesma em realidade... ordena quem pode.
Há muito que aprendi que os parabéns, prémios e reconhecimentos são, geralmente, um modo de cuidar de quem os dá e não de quem os recebe.
Gostava, por isso, encontrar uma solução para a seguinte equação: Como é que um terráqueo do séc. XXI pode ser tão inteligente e tão estúpido, tão problematizador e tão simplista, tão crente e tão ateu, tão sábio e tão ignorante, tão tudo e tão nada.... e tudo ás vezes na mesma pessoa e ao mesmo tempo?!?

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