quarta-feira, outubro 31, 2007

É FÁCIL... NEM PRECISA TER NEXO!

E fácil. Arrumas as molas no cesto. Calças os ténis. Rodas a chave na ignição. E paras.
Junto de ti está alguém que não conheces. Tem cabelos vermelhos e falta-lhe um braço. Não usa relógio. Calça peúgas de cores diferentes. O microondas é de alumínio escovado. Há caracóis nas paredes e os agrafos seguram os azulejos mais soltos. Bilhetes. Notas. Bancos. Lojas. Segurança. Escadas rolantes. Controlo. Pressão. Altitude. Cheiros. Braços. Pernas. Computadores. Revistas. Jornais. Dois carecas. Uma gorda. Um preto. Dois indianos. Vinte chineses. Outro lado. Outro lugar. Mais perto dali do que de mais adiante. Sete curvas. Quatro rectas. Sete cruzamentos. Dois cartões de credito e uma bicicleta. Duplicar o que não existe. E subtrair ao dividido. Ausência de percepção ocular. Objectos de dádiva. Idêntico ascendente e idêntico descendente. Aqui. Mais alem. Do outro lado do muro de papel… É fácil… Bastante fácil. Nem precisa de ter nexo.

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