terça-feira, novembro 16, 2004

I SAY "FAIS DU BRUIT"

Have you ever seen the world with loving eyes?
It's beautiful and nice and every moment's a surprise.
Have you ever heard how the things them sound with loving ears?
It will make you feel so fine and makes you wanna dance and smile.
Do you know what your words can do when there is love in them?
Them can crow girls to queens and beggars to kings.
Love is the reason for everything and that's why you are so importat too me.

I need your arms around me.
I need to feel your touch.
I need your understanding.
I need your love so much.
I need you like the moon needs the sun to shine. Every second you deh 'pon my mind.

Do you believe in the power of love?
Do you feel my love?
Hey, make some noise if you feel my love...

segunda-feira, novembro 01, 2004

E SE...?!?!

Vagueio de carro por uma estrada. As imagens dos pinhais em cinzas e os troncos negros retorcidos magoam-me na alma. No entanto por entre este cenário é possível o vislumbre de laranjas. Estas despertam-me para uma perfeição associada apenas à qualidade de que gozam algumas pessoas por experimentarem e entregarem afectos.
Não me lembro da quantidade de vezes que chorei de saudades. Deixar um país, uma cidade, um ambiente, uma casa e família não é fácil. No entanto a vida dos que ficam, e sentem-lhe a falta, também não fica facilitada.
Só por uma vez, hoje, não pintei para além do preto e do branco. Há um interesse particular que se sente, nestas alturas, pela matéria do corpo e pela espiritualidade de uma existência.
Abrir o mundo das palavras.
Suspender o tempo.
Há fotografias paradas e outras em risco de desequilíbrio. A luz propaga-se em linha recta e a visão julga e aprecia em termos estruturais (e qualquer informação acessória ou redundante não existe ou foi eliminada).
Qualquer destes mundos é coerente e as perspectivas estão perfeitamente traçadas - se isolarmos um pedaço podemos considerar uma das perspectivas.
É através do TU que me faço EU. É através do silêncio absorto do pinhal em cinzas, que tal como nos contos de fadas, se abre a porta de um coração e os olhos percorrem o espaço maravilhados, por contraste, com tanta luz e tanta cor.
E se no limite da visão incitássemos-nos a dar mais um passo para então desaparecer na bruma?
E se disseram muito menos do que poderiam ter dito, e não mais do que deviam?
E se... ?!?!

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